quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Bullying - perigos na cultura digital

                                       BULLYING      

                             

    Bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. Sendo um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola e tecnologia.                                                                                                                                                                                  

      Esse tipo de agressão no meio escolar geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos, o que, à primeira vista, pode parecer uma simples brincadeira inofensiva afetando emocional e fisicamente o alvo da ofensa, além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar. As pessoas que testemunham o bullying, são na grande maioria, alunos, que convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. 

      Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento, publicação de conteúdos e comentários, com fotos difamatórias e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying, em função do anonimato proporcionado pelo meio. As crianças e os jovens em particular correm o risco de ser tanto as vítimas quanto os ofensores, que usam a internet e os smartphones cujos são multifuncionais, tanto para o lado positivo quanto o negativo. Os telefones celulares multifuncionais são frequentemente usados para tirar fotografias com intenção de intimidar e colocar as imagens na internet ou enviá-las por meio de mensagens de whatsapp a outras pessoas. Como muitas crianças e jovens têm um telefone celular equipado com uma câmera digital, redes sociais e a internet, o fenômeno do bullying torna-se mais fácil, muitas vezes se expõem mais do que devem.
                                                                                   

       A escola precisa encarar com seriedade as agressões entre os alunos. O bullying não pode ser visto como uma brincadeira de criança. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio. A busca pela solução ou pela prevenção inclui reunir todos - equipe pedagógica, pais e alunos que estão ou não envolvidos diretamente - e garantir que tomem consciência de que existe um problema e não se pode ficar omisso. Ensinar a olhar para o outro criar relacionamentos saudáveis, em que os colegas tolerem as diferenças e tenham senso de proteção coletiva e lealdade. É preciso desenvolver no grupo a capacidade de se preocupar com o outro, construindo uma imagem positiva de si e de quem está no entorno. 

      E se for o caso do pai querer dá um celular para seu filho criança ou jovem, conscientizá-lo sobre os lados positivos e negativos e monitorando-o, sempre que possível, mostrando saber usar com disciplina e moderação. Alertar para os riscos da tecnologia, o aluno deve estar ciente da necessidade de limitar a divulgação de dados pessoais nos sites de relacionamento, o tempo de uso do computador e os conteúdos acessados. Quanto menos exposição da intimidade e menor o número de relações virtuais, mais seguro ele estará. 

                                 









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